O Caso de Roswell - Verdade ou Mentira #2

                                Primeira página do Roswell Daily Record. 8 julho 1947
Em meados de junho de 1947, W.W. “Mac” Brazel descobriu alguns destroços. O xerife local, achando que aquilo deveria ter alguma importância militar, contatou o Major Jesse Marcel – uma figura chave neste incidente – da Base Aérea do Exército em Roswell. Marcel e o oficial de inteligência Sheridan Cavitt foram enviados ao rancho de Branzel.



 Cavitt pensou que aquilo provavelmente teria vindo de um balão meteorológico, mas Marcel tinha outras ideias. Sua esposa e filho ainda se lembram dele falando sobre discos voadores (1). Em 8 de julho o oficial de relações públicas da base anunciou que eles tinham recuperado um disco voador. Embora eles tenham se retratado desta afirmação alguns dias depois, a “prova” de que fôramos visitados por extraterrestres fora “revelada”.
Como Marcel ficou convencido de que era um disco voador? Algumas semanas atrás, o empresário Kenneth Arnold tornara-se uma sensação na mídia quando afirmou que seu avião leve foi ultrapassado sobre as Montanhas Cascade, Washington, por nove discos como “discos que voavam por sobre a água”. Foi assim que o termo “disco voador” pegou, e a publicidade levou a uma explosão de avistamentos naquele ano – 850 no total –, ao passo que as pessoas começaram a olhar para os céus com expectativa.
Poucos dias após o anúncio original, uma coletiva de imprensa explicou que nada mais que um balão meteorológico havia caído no rancho de Branzel. Mas Marcel não se convenceu. Ele disse que aquilo não parecia com nenhum balão meteorológico que ele já tinha visto antes – e ele, na verdade, estava certo.
O “disco voador” de Roswell logo saiu de cena por cerca de 30 anos. Então, subitamente, tornou-se maior do que nunca!



Lennon G. Coelho

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